Publicado por Almir em Curiosidades
Como funciona o detector de mentiras?
Paul Gilligan/Getty Images
O detector de mentiras, ou polígrafo, é um mecanismo usado para auxiliar a investigação criminal, para obtenção de confissões mais corretas.
Em geral, mentir deixa a pessoa mais nervosa, muda o ritmo da sua respiração entre outras alterações no seu comportamento.
Baseado nisso coloca-se um manguito em um dos braços da pessoa que vai ser interrogada para lhe medir a pressão sanguínea e o pulso.
Um tubo flexível ajustado ao redor do tórax grava o ritmo e o tipo de respiração. Os dois eletrodos ligados a uma das mãos registram as variações de resistência elétrica. Enquanto isso, um tremógrafo (aparelho sensível a vibrações mecânicas) é ligado a uma perna para registrar movimentos musculares involuntários. Conforme as respostas, registradores vão traçando gráficos sobre uma fita de papel, indicando as reações do interrogado a cada pergunta. Após três ou quatro experiências, os gráficos são examinados. Avaliam-se então os desvios causados pelas respostas e chega-se a um diagnóstico.
Um estudo feito demonstrou que o aparelho acertava sete vezes em dez se o interrogado estava dizendo a verdade ou não. Entretanto um criminoso muito cínico pode enganar o mecanismo, mentindo sem que esse registre nada de anormal. Por isso o detector de mentiras é usado apenas como auxiliar na investigação. Suas conclusões não podem ser usadas nos tribunais.